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Mostrando postagens de março, 2016

Semana Santa...

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P ois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie.  Efésios 2:8-9 Penso e repenso Quantas vezes me empolguei pelo feriado prolongado, por uns dias de descanso. Não pensar em nada e aproveitar... Sim, aproveitar. Em um tempo passado, que ainda machuca, tinha a famosa bacalhoada da minha mãe. Convidados para o almoço.  Acordar bem tarde.  A compra dos ovos de Páscoa, o maior da loja e sempre da mesma marca, exigia a minha mãe. A missa no domingo de manhã e o café da tarde com os amigos fiéis. Sempre foi assim. Neste ano resolvi vivenciar a minha Semana Santa. Participei da reconciliação, confessei, fiz vigília, ouvi o Sermão das Sete Palavras, procissão... Tudo o que o meu coração pediu foi feito. Me entreguei totalmente. Logo veio a certeza da maturidade. Não apenas pelos anos vividos, mas a maturidade da escolha. Eu quero. Me faz bem. Minha fé me salva. Ter o sagrado tão

Desabafo

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     O desejo já tomava conta de seu coração. Queria conquistar um lugar. Era seu direito, mais do que isso, seu dever. Conhecia seus limites, suas imperfeições e suas vontades. Seguia sempre em frente, tinha firmeza nos pés. Queria viver e ser.    Decidiu lutar claramente por seus objetivos. Porém... De repente, justamente no momento que estava tentando ser feliz apareceu aquela “pedra no meio do caminho...” E aí? Pular? Voltar Arrancar? Se a pedra ali estava, não era hora de ignorar.   Sua vontade interior fez com que enfrentasse. Tinha coragem. Ah! Isso tinha Sabia que alguém zelava pelo seu bem, e que por sinal era o seu próprio bem.   Acreditava em Ser superior. Sempre privilegiou seu lado espiritual. Não rezava, conversava. Dificilmente pedia, mas constantemente agradecia.      Num dia em que julgava ser como qualquer outro apareceu a pedra e desencadeou uma série de fatos torturantes, angustiantes... Tudo machucava o mais íntimo pedaço de sua alma.      Quer

Quebra-cabeça

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       Movida por uma curiosidade incontrolável resolvi desafiar minha inteligência montando um quebra-cabeça. Tinha 140 peças e qualquer pessoa resolveria o problema facilmente.        Fui juntando as figuras e aos poucos, sem mistério algum estava pronto, ou melhor, quase pronto. Fico faltando uma mísera peça que provavelmente se perdeu na loja onde foi comprado.        Depois de realizado o simples desafio eu queria mais. Fui a um grande supermercado e comprei outro quebra-cabeça com  mil peças. 0 custo era alto. Não resisti. Paguei para ver.        Eu, que nunca fui paciente parti para a luta. Em primeiro lugar juntei as peças que tinham o lado reto, para dessa maneira formar o contorno da obra. Encarei a tarefa com garra e determinação.       Na foto da caixa a paisagem era muito bonita e extremamente difícil. As cores se misturavam, multo azul e muito verde. Tudo bem complicado. 0 quadro media quase um   metro. Fiquei assustada e questionei minha paciência, ma

Insônia

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Quando acontecem Essas noites de insônia Acendo o cigarro E vou revendo a vida. Invento uma estória Penso no que  deixei Naquela bobagem antiga. Retomo minha coragem Que ficou perdida   Em alguma viagem Em outra esquina. Mudo a maquiagem Esqueço a ferida Abro a janela do meu quarto Transformo a paisagem E penso ser Bela adormecida.

Falta

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Sinto tua falta A culpa não é tua Como a falta não é tua Como a ausência não é minha. E a falta se faz presença No drama que escrevi. Na procura solitária O egoísmo busca essência Dessa  falta que não quis. De um erro que criei Das faltas que vivi Nas presenças que não faltei Dessas faltas que senti. E tua falta Volta Como volta a ausência Do amor que quero dar Tenho medo da falta Do que talvez       Eu não pudesse  amar.

Gana

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Não  me importa                       a porta fechada Empurro Arrombo Arrebento Mas...                              Entro!!!

Reflexão

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Amanhã,         talvez eu encontre um sonho falho      verdadeiro                 concreto    porém (sem esperanças) e esbarre no momento real. Beijando um pouco do sal                                                                   que molha                                                                   a  alma                                                                  e agride a pele. Descartando fatos,       às vezes, num   gesto tão banal onde a ameaça do carinho      apenas                       Fere.

Regime

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Como maçã. Não gosto do gosto                            até gostoso que ela me traz. Como maçã                                          por obrigação por devoção                                                                                        talvez                                                            por falta de opção. Ilustração: Bruna Passos

Sempre

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Sempre Sem sentido Sou somente semente Serena Sugerindo sonhos sadios. Sou serpente sensual Suprema Simplesmente solitária Sem  solidão. Sou suave Sorrateira Sem sentir Singular satisfação. Sobrevive sempre Seu sorriso sincero Separo Supero Sagrada situação

De passagem pelos nossos estúdios

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O livro relata a história do Rádio focalizando a presença feminina no período de 1923 a 1943, nas capitais do Rio de Janeiro e de São Paulo. Dentro do contexto histórico da época, aborda o trabalho das pioneiras em diversas manifestações culturais, sociais e profissionais. Numa época em que o trabalho feminino ficava restrito à unidade familiar, a publicação apresenta artistas que atuaram como cantoras, atrizes e locutoras, além dos programas de calouros, femininos e infantis. Uma contribuição documental que poderá auxiliar estudantes e profissionais de comunicação. O Rádio tem uma história que precisa ser conhecida e reconhecida. É necessário valorizar os artistas que tiveram que aprender trabalhando. O livro oferece uma contribuição documental que poderá auxiliar estudantes e profissionais de comunicação.

E por falar em biografia, tenho algo a dizer

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               Defendo com veemência que pessoas importantes para a cultura nacional tenham sua história artística registrada. Questionamos tanto que o Brasil não tem memória e o que fazemos para garantir que as novas gerações conheçam nossas raízes?             Sempre fui apaixonada por histórias. Desde garota, meu avô, Antonio de Carvalho, desenhava lindas noites contando, mostrando e apresentando personagens maravilhosos. Falava da sua terra natal, Guarda, em Portugal, de fatos políticos e da memória afetiva.  Sua frase famosa nos encontros familiares era: “Minha vida bem contada é um romance..